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Hospital Estadual da Mãe de Mesquita: 9 anos de assistência de qualidade e cuidado ao paciente.

Atualizado: 17 de jun. de 2021

Junho é o mês de homenagens ao Complexo Regional de Mesquita - Maternidade e Clínica da Mulher, que foi inaugurado no dia 14 de Junho de 2012 para atender as mulheres da Baixada Fluminense. São 09 anos prestando serviço de saúde de ginecologia, obstetrícia e neonatologia tanto para internação quanto serviço ambulatorial. O Hospital Estadual da Mãe realiza atendimentos obstétricos e neonatais por demanda espontânea e a Clínica da Mãe contempla consultas de pré-natal e ginecológicas para Planejamento Familiar, Patologia Cervical, além de exames de imagens e laboratoriais.


O Hospital Estadual da Mãe de Mesquita também garante o direito de acesso e permanência da Doula durante o trabalho de parto, conforme determina a Nota Técnica da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro n°03/2019. Essa medida visa o conforto da parturiente, para que a mesma sinta-se familiarizada ao ambiente e tenha um parto mais tranquilo e, na medida do possível, dentro do que ela tenha planejado.

Parto Humanizado

A unidade conta com um grupo que busca atender as demandas relativas ao processo de humanização oriundas das pacientes e acompanhantes. Ter um parto tranquilo e confortável é o sonho de toda gestante. Com isso, cresce a discussão sobre parto humanizado, realizado com práticas que acalmam a mulher e a tornam protagonista deste momento tão importante. Com acompanhamento da enfermeira obstétrica, de acordo com a opção da gestante, os seguintes métodos de boas práticas são realizadas:

  • Plano de parto;

  • Métodos não farmacológicos de alívio da dor;

  • Ultrassonografia natural;

  • Pintura da placenta;


Além disto, visando o bem estar dos recém-nascidos internados nos setores de UTI e UI NEONATAL, a equipe vem apostando em métodos inovadores como, por exemplo:


Projeto Octo - (Polvinho)

A iniciativa surgiu na Dinamarca, com a finalidade de acalmar e aconchegar o bebê, fazendo com que a criança pegue nos tentáculos do polvo feito de crochê como se fosse o cordão umbilical (sensação de segurança).


Posto de coleta de Leite Humano

O Banco de Leite do Hospital Estadual da Mãe de Mesquita foi inaugurado em 06 de janeiro de 2020, e funciona atualmente de segunda à segunda de 07 às 15 horas. O objetivo do Posto Coleta de Leite, além de promover e incentivar o aleitamento materno e garantir o fornecimento de leite humano, com qualidade e segurança, como primeira opção de alimento para os recém-nascidos de risco e doentes, contribui para a prevenção de doenças e redução da mortalidade neonatal. O seu funcionamento é regido por manuais e normas técnicas da ANVISA e do Centro de Referência Nacional para Bancos de Leite Humano, com sede no Instituto Fernandes Figueira / Fundação Oswaldo Cruz, que faz a integração com a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (Rede BLH-BR). A rede é uma iniciativa do Ministério da Saúde (MS) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), tendo a missão de promover a saúde da mulher e da criança, mediante a integração e a construção de parcerias com órgãos federais, unidades da federação, municípios, iniciativa privada e sociedade, no âmbito da atuação dos BLHs.


Título de Hospital Amigo da Criança

O Hospital Estadual da Mãe de Mesquita tem como objetivo se tornar uma unidade certificada pela Iniciativa do Hospital Amigo da Criança (IHAC), que vem a ser um selo de qualidade conferido pelo Ministério da Saúde aos hospitais que cumprem os seguintes critérios: 10 Passos para o sucesso da amamentação, Cuidado Amigo da Mulher, NBCAL Lei nº 11.265 de 03/01/2006 e Garantir permanência da mãe ou pai, junto ao recém-nascido, durante as 24 horas, e livre acesso a ambos ou na falta destes, ao responsável legal (portaria nº 930 /2012).


Paciente Seguro

A unidade conta com Núcleo de Segurança do Paciente (NSP), que tem por objetivo instituir ações para promoção da segurança e qualidade da assistência prestada ao paciente no Hospital Estadual da Mãe de Mesquita. O Núcleo, junto ao setor de qualidade, é responsável por desenvolver ações para gestão de risco no serviço de saúde, ações para integração e a articulação multiprofissional no serviço de saúde, promover mecanismos para identificar e avaliar a existência de não conformidades nos processos, procedimentos, utilização de equipamentos, medicamentos e insumos propondo ações preventivas e corretivas. Também promove mensalmente capacitações para os colaboradores, visando o cumprimento das seis metas de segurança do paciente. Promovendo a articulação dos processos de trabalho e das informações que impactam nos riscos ao paciente, considerando-o como sujeito e objetivo final do cuidado em saúde.


Promoção da sustentabilidade

Com intuito de diminuir o impacto ambiental causado pelas ações humanas e da própria unidade, o Hospital Estadual da Mãe de Mesquita promove diversas ações de incentivo à sustentabilidade. Através do conceito Seiri do programa 5s, incentivamos o consumo consciente de energia elétrica, água e dos materiais em geral. A equipe interfixa responsável, realiza auditorias nos setores da unidade verificando se há algum tipo de desperdício ou uso inadequado dos recursos disponibilizados pela unidade. Além disso, a unidade incentiva a reciclagem de materiais como papelão e óleo de cozinha.


Pesquisa de Satisfação do Cliente Externo

O Instituto Gnosis mantém um sistema de pesquisa com objetivo de monitorar a satisfação dos clientes quanto à sua percepção sobre a atenção aos seus requisitos. São realizadas pesquisas com os clientes externos (paciente/família/acompanhante), de forma ativa durante a sua estadia na unidade e através da entrega de questionário específico, como meio de incentivo em se declarar sua percepção quanto aos serviços prestados. Em relação às manifestações, essas são acompanhadas pela Ouvidoria e mensuradas através de indicador contratual de resolubilidade. Já no tangente à satisfação do cliente externo, os indicadores são acompanhados pela ouvidoria em planilha padronizada e semanalmente analisados pela direção geral.

Hora do soninho

A hora do sono é fundamental para a neuroproteção, então é preciso, como estratégia, manusear pouco o bebê nessa hora, organizar o momento de diminuição das luzes da unidade, utilizar panos de cor escura e grossos para cobrir toda a incubadora com o bebê devidamente monitorado. Em relação aos ruídos, é essencial instigar a consciência de toda a equipe para a diminuição desses que costumam ser inerentes ao próprio trabalho que ocorre diariamente em quatro horários (dois diurnos e dois noturnos)

Rede Terapêutica

O Hospital Estadual da Mãe de Mesquita realiza na unidade semi-intensiva neonatal, a intervenção através da utilização da rede terapêutica que tem o objetivo de promover estimulação sensorial, motora e vestibular ao recém-nascido internado na UTI e reduzir o nível de estresse provocado por fatores inerentes ao período de internação como: ruídos, procedimentos dolorosos, manuseio excessivo, ausência materna entre outros.

Hipotermia Terapêutica

O ofurô tem sido utilizado na Unidade de Tratamento Intensivo e Semi-intensivo como uma modalidade de fisioterapia aquática capaz de transmitir aos recém-nascidos uma sensação semelhante àquela do útero materno, fornecendo um momento prazeroso, de relaxamento e aconchego. A finalidade terapêutica dessa técnica consiste em ajudar na redução do estresse, da dor, da perda de peso e do tempo de internação. Além disso, o uso do ofurô vai ao encontro do paradigma da atenção humanizada à criança, à mãe e à família, respeitando-os em suas características e individualidades. O projeto ocorre desde agosto de 2018, sempre às sextas-feiras, respeitando indicações terapêuticas do recém-nascido.

Projeto Coala

Com o objetivo de reduzir complicações graves e até mesmo a mortalidade infantil e garantir a humanização aplicada à mulher e ao recém-nascido, o Hospital Estadual da Mãe de Mesquita tem realizado vários projetos relacionados às boas práticas para as mães e os bebês. O Projeto Coala, nome abreviado de “Controlando o Oxigênio Alvo Ativamente” é um deles e consiste em controlar a oferta indiscriminada de oxigênio, evitando de forma ativa o excesso ou a falta do gás nos tecidos e órgãos de prematuros extremos. O uso do oxigênio no período neonatal, embora necessário para o suporte da vida em diversas patologias, pode ser potencialmente tóxico em vários tecidos e órgãos, especialmente nos prematuros extremos. Desenvolvido por um grupo de profissionais que trabalham em neonatologia, como enfermeiros, médicos, fisioterapeutas e cardiologistas. O Projeto Coala possui quatro fases que estão sendo implantadas em todo o país.

Garantia de estímulos sensoriais positivos (contato pele a pele)

O contato pele a pele entre pais e bebês prematuros têm um impacto positivo para ambos aumentando os níveis de ocitocina, hormônio relacionado ao vínculo materno, e diminuindo a quantidade de cortisol, ligado ao estresse, de acordo com estudo da Universidade de Connecticut, nos Estados Unidos. Segundo os pesquisadores, o contato direto ainda na UTI neonatal pode ajudar a diminuir o risco de atrasos de desenvolvimento neurológicos relacionados à prematuridade. O Hospital Estadual da Mãe de Mesquita, que é destaque na rede estadual no que tange à humanização desde o pré-natal a alta, tem adotado práticas cotidianas de contato pele a pele na unidade e tratamento intensivo neonatal, que além de beneficiar neurologicamente os recém-nascidos garante maior tranqüilidade aos pais que os acompanham.

Brasil tem a segunda maior taxa de cesáreas do mundo

A expansão de técnicas obstétricas e das maternidades transformaram o parto em um fenômeno hospitalar. Na virada do século 21, a cesárea estava normalizada no país. Se tornou procedimento preferencial para todos os nascimentos, especialmente entre a classe média e urbana.

No Brasil, aproximadamente 55% dos partos realizados no país são cesáreas. É a segunda maior taxa do mundo, atrás apenas da República Dominicana. Se considerarmos a realidade no sistema privado de saúde, a proporção pula para 86%. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que a taxa ideal de cesariana deve estar entre 10% a 15% dos partos. No Hospital Estadual da Mãe de Mesquita a taxa de cesárea (anual) tem média apenas de 25%. Outro dado que é relevante é a média de partos realizados por Enfermeiras Obstetras que têm média anual de 85% e o dado mais recente divulgado é do Hospital Israelita Albert Einstein com 72%.




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