Novembro representa o mês da luta e resistência do povo negro que traz à tona o debate sobre racismo e o acirramento da intolerância. Por mais de três séculos, o País explorou aproximadamente quatro milhões de africanos(as) que foram trazidos para exercer o trabalho escravo. E, para fechar o mês da Consciência Negra, aconteceu em Maricá (29/nov), na Arena São José, uma tarde para discutir a educação antirracista na nossa sociedade.
Durante a atividade, o convidado Celso Vergne, da Secretaria de Estado de Saúde do RJ, construiu uma linha do tempo a partir do tema "Equidade, Cuidado e Afeto - a saúde e o combate ao racismo”. A dinâmica fez com que as pessoas lembrassem importantes momentos históricos ocorridos na luta antirracista. A ideia foi olhar para o passado a fim de entender melhor o presente e buscar saídas frente aos atuais retrocessos.
Durante o evento ainda teve oficina de Abayomi (bonecas de tecido negro, feitas sem cola, sem costura, sem olhos, sem estrutura interna e sem detalhes — apenas com nós, dobraduras e cortes — ou rasgos), confecção de tranças afros, comidas típicas e desfile de comemoração e valorização da cultura negra.
O evento contou a presença de representantes do Movidade (Movimento Democrático Afro-Descendente pela Igualdade e Equidade Racial), da Secretaria de Estado de Saúde do RJ e da Secretaria Municipal de Saúde de Maricá. Além de colaboradores do Instituto Gnosis que atuam na Atenção Básica do município de Maricá.
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